O vôo que trouxe Ronaldinho Gaúcho de Dubai ao Brasil já chegou. O destino do craque ainda é incerto - está entre o Rio de Janeiro e Porto Alegre. Ronaldinho pousou em São Paulo e pegou a seguir uma conexão para o Rio - onde pernoitará antes de seguir para Porto Alegre. Mais cedo, a reportagem do GLOBOESPORTE.COM apurou diversos indícios que apontavam um acerto do craque com o Flamengo. Mas um passageiro do voo que trouxe o craque a São Paulo testemunhou um diálogo entre o craque e uma família de gremistas na chegada a Guarulhos. Ao topar tirar fotos com os fãs, Ronaldinho garantiu que "está voltando pra casa".

- Posso (tirar uma foto), sim, que eu estou voltando para lá. Vou jogar lá (em Porto Alegre) - teria dito o craque, em diálogo testemunhado pelo empresário Omar Aref, 30 anos.

Passageiro exibe foto tirada com Ronaldinho no voo Dubai-SP (Foto: João Gabriel / Globoesporte.com)

Na última quinta-feira, Ronaldinho telefonou para Adriano, disse que estava "fechado" com o Flamengo e pediu conselhos sobre o dia-a-dia na Gávea. Perguntou se "valia a pena" vir para o Rio. Adriano disse que sim. Ronaldinho disse mais: que estaria acertando com o grupo de pagode Revelação para tocar em sua apresentação rubro-negra. A reportagem do GLOBOESPORTE.COM confirmou que o Revelação foi realmente procurado por Ronaldinho, quando o jogador ainda estava em Dubai.

O acordo com o Flamengo vem sendo tentado desde o meio do ano, mas o Grêmio, de fato, ficou perto de contratá-lo. No entanto, em dezembro, o Flamengo entrou de novo no jogo - com apoio de duas empresas e com uma proposta superior à dos gaúchos. O acordo parte de R$ 30 milhões por 30 meses de contrato, mas há variáveis no contrato, como royalties em venda de camisas, que podem até dobrar o valor.

Na última semana, Patrícia Amorim teve três encontros com Assis, no hotel Fasano, em Ipanema (Zona Sul do Rio de Janeiro). A presidente do Flamengo passou o Réveillon em Búzios e usou a palavra “pertinho” para dizer como estava a contratação de Ronaldinho. Assis já estaria, inclusive, procurando uma casa para Ronaldinho no Recreio dos Bandeirantes. Só que, segundo a conversa com gremistas testemunhada no avião, o destino dele é Porto Alegre.

Assis disse em diversas entrevistas que o atleta ainda não decidiu seu destino - que há clubes interessados de fora do Brasil também, entre eles o Los Angeles Galaxy (EUA) e o Paris-Saint-Germain (França). A novela continua - com novos capítulos a qualquer momento.

Ano novo, mas uma velha tradição mantida no tênis: 2011 começou com uma final entre Rafael Nadal e Roger Federer, os dois líderes do ranking. Com uma vitória por 2 sets a 0, parciais de 7/6(4) e 7/6(3), o espanhol manteve o título do World Tennis Championship, torneio-exibição disputado em Abu Dhabi.

Rafael Nadal com troféu do torneio em Abu Dhabi (Foto: Reuters)

- Foi uma boa partida para os dois. São os primeiros  jogos da temporada e é um bom modo de começar o ano aqui em Abu Dhabi - afirmou Nadal.

Quem convive nos bastidores do futebol brasileiro já se acostumou não só com a participação dos empresários, mas também de empresas que têm como especialidade o gerenciamento da carreira de atletas. São várias. Uma delas se destaca por ter fatias dos direitos econômicos de alguns dos jogadores mais promissores do Brasil. O Grupo DIS detém generosas partes de Paulo Henrique Ganso (45%), Neymar (40%) e Dentinho (22%), só para citar três garotos badalados.

Ganso, Neymar e Dentinho: três joias vinculadas ao Grupo DIS (Foto: Montagem sobre foto da Ag. Estado)

Na atual Seleção Brasileira sub-20, são cinco jogadores vinculados ao grupo: além de Neymar, Alan Patrick, Danilo (Santos), Gabriel Silva (Palmeiras) e Juan (Internacional). No caso de alguns jogadores, como Ganso, principalmente, a empresa atua também na gestão de carreira. Esses atletas contam com trabalho de preparação física e de orientação: cada funcionário cuida de, no máximo, cinco atletas, passando conselhos com relação a disciplina, cuidados com a imagem. Alguns têm ainda apoio de professores de língua, midia training, assessoria de imprensa.

- O Ganso é o nosso jogador que conta com mais serviços especializados. Ele mesmo exige isso. Nós procuramos trabalhar essa questão dependendo da carência. É algo personalizado. Mas o básico, que é o personal trainer e o orientador, todos têm - explica Tiago Ferro, sócio-diretor do Grupo DIS.saiba mais

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Mas o gerenciamento de carreiras não é a principal atividade da empresa. O DIS investe pesado na compra de direitos econômicos de atletas. Neymar, por exemplo, está vinculado ao grupo, mas quem toma conta de sua carreira é o próprio Santos. Com Dentinho ocorre o mesmo.

- A gente atua muito forte em percentual de direitos econômicos. Esse é o nosso foco. Com alguns jogadores, nós também cuidamos da carreira. Mas não são todos - explica.

O DIS já chegou a trabalhar com 120 atletas. Hoje, são 70.

- Temos três núcleos. Um em Santos, um em São Paulo e outro em Porto Alegre. Em todos esses lugares, temos funcionários que acompanham os atletas em todos os seus compromissos e buscamos atender suas necessidades.

Tiago Ferro diz que não existe um modelo específico a ser seguido pela empresa.

- Trabalhamos mais ou menos com mentalidade das empresas americanas desse ramo, cuidando individualmente dos atletas. Mas, na verdade, fomos desenvolvendo o trabalho de acordo com as necessidades.